Tendinopatia Insercional do Tendão de Aquiles

O que é tendinopatia insercional do tendão de aquiles?

O músculo é composto basicamente por uma parte carnosa e outra fibrosa, que é o tendão. Todos os músculos do corpo se fixam num local rígido, normalmente um osso.

Na região próxima a essa fixação, ele se torna mais denso, formando o tendão, que se insere (gruda) no osso, semelhante a uma corda elástica. Logo, o termo tendinopatia insercional do tendão de Aquiles significa a inflamação do tendão no local onde ele gruda no osso.

O que pode causar isso?

As principais causas são:

  • Falta ou excesso de flexibilidade;
  • Excesso ou erros de treinamento;
  • Calçados inadequados (planos e muito flexíveis);
  • Atividades físicas em superfícies rígidas e inclinadas;
  • Pisada pronada ou supinada
  • Fraqueza muscular;
  • Obesidade e utilização de alguns tipos de medicações (corticoides, quinolonas e anticoncepcionais orais).

Quais os principais sintomas?

Dor no início das atividades matinais, que piora com exercícios, e aumento de volume na região posterior do calcanhar, que pode gerar dificuldade para utilizar calçados fechados ou desgaste do contraforte do mesmo.

Como confirmar?

O diagnóstico pode ser facilmente realizado pelo exame clínico do ortopedista especialista em pé e tornozelo.

Os exames de imagem também podem ser úteis, como a radiografia, ultrassonografia e a ressonância magnética. Eles são importantes para ditar o prognóstico da doença e guiar o tratamento.

Qual tratamento?

Nos estágios iniciais, o tratamento pode ser bem manejado de forma não cirúrgica, enquanto nos estágios avançados, podem ser necessários procedimentos cirúrgicos minimamente invasivos (fases mais iniciais) ou a cirurgia aberta tradicional (fases tardias).

  • O tratamento não cirúrgico é muito eficaz e pode ser associado com procedimentos não invasivos, como a terapia por ondas de choque.
  • Alongamentos: Musculatura posterior da coxa e panturrilha.
  • Mudança de calçados: utilizar calçados firmes e com salto posterior e evitar calçados planos e flexíveis.
  • Adequação da atividade física: priorizar atividades de baixo impacto (bicicleta, elíptico, musculação, exercícios na água ou pilates Evitar atividades de alto impacto (caminhar, correr, dançar, treino funcional, crossfit, esportes e lutas).
  • Palmilha de Elevação.
  • Fisioterapia Motora.
  • Medicações: Anti-inflamatórios e Corticoides
  • Terapia por ondas de choque.

A cirurgia também é uma excelente opção de tratamento e pode ser a única alternativa nos casos mais graves ou que não melhoram com o tratamento.

Confira o vídeo também:

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Dr. Rafael Botelho | CRM CE 13307 | RQE 7901